Me mande sua sugestão para a semana que vem, aproveite que está baratinho.
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Chuva e Sol
Recebi um e-mail de Arambaré. A Joana perguntava sobre a vida do Rio de Janeiro e seu eu vivia sempre na praia. Bom, o Rio é lindo. Porém praia, nem sempre rola, tenho um problema sério com o tempo. Vou explicar o porquê.
Se você é daqueles que assiste todos os telejornais e não acredita nas previsões do tempo. Passe a acreditar. A experiência aqui, me mostrou que os telejornais estão certos em 99,9% dos municípios brasileiros. O problema do tempo em si, é pessoal comigo. Uma rixa minha com São Pedro.
Não importa o que está previsto, acontecerá de acordo com o que eu quero, mais precisamente, o inverso do que eu quero. Adicione o fato de ser gordinho, com a preferência pelo frio. O resultado é previsível, detesto calor. Tudo bem que aqui, Rio de Janeiro, não é o melhor lugar para um avesso ao calor morar, mas o que vale é a persistência e perseverança.
O calor é fantástico, veja abaixo algumas das coisas que ele é capaz:
- Faz um banho frio ficar quente.
- Faz a água gelada acabar quando você está com mais sede.
- Garante aquele aspecto suado e sujo mesmo quando você mal saiu do banho.
- Transforma qualquer dia em um mau dia.
Por não gostar de calor, logo me sinto mal com ele. E assim, suo! Ao suar coisas incríveis acontecem. Como por exemplo, 70% das pessoas perguntam se você está passando bem. Os outros 30% sentem nojo de você. Todos os ônibus nos dias de calor estão lotados. É sagrado. E se não estão lotados, fique perto da porta. Eles irão lotar!
Diariamente assisto, navego, estudo e mentalizo na previsão do tempo. Se anunciado algo favorável ao meu bem estar, pode ter certeza, acontecerá o oposto. Ontem precisei ir ao centro da cidade, obviamente fez 39º e o impacto foi grande. Aquele mundo de gente, aquele “vuco-vuco”, aquela nuvem de odor “suvacal” pairando nos ambientes públicos como faixa de pedestres, pontos de ônibus e praças. Quanto mais se caminha, mais se nota que não se chega a lugar algum. A cada passo mais suor, mais calor e mais tortura.
Estou tentando desenvolver alguma técnica de sobrevivência no calor. Por enquanto ainda não estou sobrevivendo, assim que descobrir como, compartilho com vocês.
A propósito, gostaria de ir na praia hoje, mas está chovendo aqui.
Quer ler sobre o quê na próxima semana? Mande um e-mail: falecom@marceloprata.com
Até a próxima.
Quem nunca cantou música brega que atire a primeira pedra.
Gosto musical é uma coisa incrível. Quantas músicas você ouve, lembra de momentos e pessoas especiais e quando mostra para seus amigos, normalmente super empolgado, eles dizem que não tem nada haver. Ou melhor, que tal encontrar aqueles amigos que adoram músicas estrangeiras, sem ter idéia do que estão cantando por aí? Gosto musical sempre tem umas paranóias. Não sei quem foi que colocou uma regra de quem gostar de pagode não pode ser chegado num rock. Já quem ouve rock não pode nem pensar em pagode.
Isso soa estranho na minha cabeça. Claro que tenho meu gosto pessoal e compartilho, obviamente, de algumas opiniões sobre certas canções e seus interpretes. Contudo, ser avesso ao tipo de música pelo simples motivo de gostar de outro gênero, isso não.
Quem não tem aquele amigo que adora um coturno e roupas pretas largas com spikes nos pulsos? E aquele amigo de cabelo oxigenado e óculos escuros normalmente cantarolando uma história de desilusão amorosa? Nesses casos, os opostos se atraem?
E você? É roqueiro? Baladeiro? Micareteiro? Pagodeiro? Funkeiro? Além disso, é avesso a algum tipo de música? Conheço gaudérios que não gostam de música tradicionalista e de cariocas que detestam samba. Até onde isso é rebeldia sem causa?
Vamos fazer um teste:
“Bate forte o tambor, eu quero é tic-tic-tic-tic-tac.” – Vai dizer que não conhece? Só falta dizer que detesta essa música. Duvido. Se você detestasse não saberia de cor e salteado.
Ah, mas vais dizer então que sabe por um acaso. Tudo bem, eu acredito. “Quero vê-la sorrir, quero vê-la cantar, quero ver o seu corpo, dançar sem parar.” Sabe essa ou vai dizer que é outro acaso?
Somos todos ecléticos, conhecemos no mínimo umas dez músicas de cada estilo, seja brega, funk, reggae, hip-hop, soul, samba ou rock. Ás vezes podemos não saber como identificar o gênero, mas que conhecemos, isso eu garanto.
Quem não dançou Y.M.C.A. do Village People numa festa? Quem não sabe o refrão daquele pagode velho: “Derê, derererê, dererererê”, que atire a primeira pedra.
É, seu gosto musical te condena. E você aí, posando de roqueiro ou de pagodeiro e tal. Liberta-te disso, você sabe até funk, quer ver? “Dói, um tapinha não dói...”
Talvez seja a hora de rever os seus conceitos e assumir o seu verdadeiro gosto. Que tal abrir os ouvidos para as novidades? Pense nisso, semana que vem eu volto. Até lá vou ouvindo Reginaldo Rossi. “Garçom, aqui, nessa mesa de bar...”
Coluna inspirada no e-mail do Junior de Sentinela do Sul. Participe você também, envie sugestões para: contato@marceloprata.com
Leis de Quem?
Saudações!
Mais uma quinta, mais uma coluna. Primeiro, quero agradecer os e-mails dos leitores da Tribuna e os votos de sucesso. Valeu mesmo.
Dentre os e-mails que recebi, um em especial me chamou a atenção: “Se você é bom, fale da Lei de Murphy.” Assim dizia o texto recebido do Pedro de Camaquã.
Vamos lá, Lei de Murphy. Na verdade não é preciso ser bom para falar dessas leis, pelo contrário, é preciso ser ruim. As Leis do tal Edward Murphy garantem que se existe algo para dar errado, certamente acontecerá.
Dizem que isso se aplica no nosso cotidiano, como por exemplo, um pão de forma com manteiga. A chance do pão com manteiga cair no chão com a manteiga para cima é inversamente proporcional com o valor do tapete ou com o estado de limpeza do chão da cozinha. Ou então, um caso que se aplica na vida de todo mundo, é quando você está no telefone e precisa anotar um recado. Acredite, se você estiver com caneta não haverá papel, se estiver com papel não encontrará a caneta e se os dois estiverem na sua mão, não haverá recados. Quem nunca passou por isso?
Essas são as famosas Leis de Murphy. Tem quem ainda complique mais a situação, existem pessoas que afirmam que além de dar errado, as coisas ainda dão errado no pior momento e causam o maior estrago possível. Um exemplo? Fácil! Quando acaba o papel higiênico? Quando você está no banheiro e, de preferência, sozinho em casa.
Bom, se é fato ou não, a existência dessas Leis, eu não posso provar, mas garanto que situações desse tipo já aconteceram na vida de todos nós. Ou vais dizer que não?
Conheça algumas das leis de Murphy catalogadas pela internet:
Um atalho é sempre a distância mais longa entre dois pontos.
Nada é tão fácil quanto parece, nem tão difícil quanto a explicação do manual.
Quando um trabalho é mal feito, qualquer tentativa de melhorá-lo piora.
Acontecimentos infelizes sempre ocorrem em série.
Toda solução cria novos problemas.
O trabalho mais chato é também o que menos paga.
Não se dorme até que os filhos façam cinco anos.
Não se dorme depois que eles fazem quinze.
Nenhuma bola vai parar em um vaso que você odeia.
Entregas de caminhão que normalmente levam um dia levarão cinco quando
você depender da entrega.
Se está escrito "Tamanho Único", é porque não serve em ninguém.
Enfim, pensando bem, acho que é melhor ser otimista. Talvez, se não acreditarmos nas tais Leis de Murphy poderemos escapar delas, ou não.
Estou esperando seu e-mail.
Sobre o que você quer ler na próxima semana?
Mande aí: contato@marceloprata.com
Até!
O início...
E quem diria!? "Cá" estou eu novamente, presente no interior do Rio Grande do Sul. Cabe dizer que a saudade é grande. Afinal, tem como não amar o sul?
Não sou genuinamente gaúcho, confesso, mas desempenho bem a função de gaudério genérico. Passei o final da minha infância e toda a minha adolescência no interior, cidades como Pelotas, Rio Grande, Camaquã, São Lourenço e Porto Alegre, pontuaram importantes fatos na minha vida.
Como diria a jornalista Rosana Hermann: “Sou do signo de humorista com ascendente em Windows, mas tenho uma lua em Macintosh e parece que eu tenho uma mandioca atravessada na minha casa afetiva e profissional, ou algo assim.” – Com certeza isso me define bem.
Já trabalhei na frente, atrás e embaixo das câmeras. Sou apresentador de rádio e TV. Já possui programas semanais em afiliadas SBT, Record e Record News, sem falar em canais à cabo e canais universitários. Uma trajetória que reflete bem os bons momentos que vivi no RS.
Atualmente, desvio das balas perdidas na cidade maravilhosa Rio de Janeiro e continuo trabalhando no ramo de rádio e TV. Nada mais justo para quem está em conclusão do curso de jornalismo. Um diplomado com orgulho.
Enfim, o tempo passa e a caminhada da vida nos leva para os mais diferentes lugares. Hoje por exemplo, 17 de setembro, é um dia muito especial. Especial para todos os devotos de São Roberto Belarmino (sim, existe São Roberto Belarmino), também para os moradores da cidade de Pompéia, no interior paulista, que estão de folga hoje pelo aniversário da cidade. O que quero dizer é simples, existem dias e dias, alguns melhores, outros piores e vários especiais.
Acho que hoje é um, pelo menos pra mim. Que estarei semanalmente mais perto de você, passando essas singelas linhas para os leitores do Jornal Tribuna Centro Sul. Quero manter um contato estreito com você amigo leitor, me mande um e-mail ou um sinal de fumaça, escreverei aqui sobre o que você achar mais pertinente, mostrando sempre o lado mais divertido ou trágico da situação.
Me mande fotos, notícias, tudo o que quiser para podermos ver o lado engraçado da situação. Para facilitar segue um lembrete para você não esquecer.

Até a semana que vem!